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breve

apresentação

A obra “O Espelho do Monge” mistura ficção e realidade, inserindo-se assim, no universo da imaginação moral. Uma modalidade literária que porta valores, mensagens e ideias que vão para além dos objetos, fatos e personagens. Um mistério paira sobre a série e a perpassa sem esconder o essencial, ou seja, o Bom, o Belo, o Justo e o Verdadeiro sempre triunfam. E a chave para tudo isso é a própria consciência dos personagens que os dirige e conduz à Verdade por caminhos diversos. O que move toda a trama é a fidelidade em perseguir a verdade. O monge, o espelho e, nesse volume, a perseguição, são desculpas para encontrar o essencial. Como no primeiro livro, também agora, a perseguição reflete uma metáfora da própria vida humana: ou perseguimos nossos sonhos ou somos perseguidos pelas atitudes resultantes de nossa indecisão diante dos problemas do cotidiano. “A Perseguição” é o retrato dos conflitos que todos trazemos e, se observarmos com atenção esta obra, veremos nos personagens um pouco de nós nas tempestades que encontramos e nos combates que travamos diariamente, mas que nem sempre conseguimos nomear e, portanto, dominar e vencer. Será mesmo que a fidelidade em seguir os ditames da reta razão e o desejo de fazer as escolhas mais acertadas, trarão a vitória aos envolvidos nesta perseguição?

 

Façamos essa viagem atentamente a fim de identificar, em cada detalhe, traços da nossa própria história.

 

 

Luiz Raphael Tonon

Consagrado da Comunidade Católica Pantokrator;

 professor de História, Filosofia e Sociologia,

leciona nas redes pública e particular;

 gestor do Núcleo de Teologia do IFE-Campinas

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